quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Casório

Engraçado como as coisas mudam... As mães, geralmente, fazem de tudo para educar seus filhos, torná-los pessoas boas, fazê-los compreenderem a vida de maneira agradável, aprendendo a ajudar e perdoar os outros, a não brigar, a buscar sempre o melhor. Quando o menino é pequeno ele, geralmente, obedece ela, as vezes até a teme, mas faz a maioria das coisas que aprende... Isso até certa idade. A partir de certa idade, que não sei dizer exatamente qual, ele passa a assimilar as coisas como quer e as vezes até esquece da educação que teve a vida inteira, não se preocupa com a opinião nem os conselhos dos outros, é esquentado, radical e cabeça dura... E as mães se perguntam: como? Nunca ensinei ele a fazer isso, por que ele está assim? É muito difícil, quase impossível responder.

A situação é agravada quando a mãe também é assim, gerando uma guerra nórdica, com direito a portas quebradas, gritaria e até mesmo polícia. E o pior: toda a família, inocente, é envolvida.

Será que vale a pena? Um filho se isolar de ¼ da família e uma mãe perder um filho? Por culpa de infinitas brigas? Não creio... Gostaria muito que um deles deixasse o orgulho de lado, para que o casório deixe de ser da “filha da puta”, que não tem pai, e do “filho de chocadeira”, que não tem mãe, por que ambos tem pai e mãe, respectivamente. Bem como estes tem filha e filho. Família boa é família unida.

Fingir que parte da família não existe é uma péssima forma de iniciar um casamento.

“Dizem que o único e verdadeiro amor é o de pais e filhos”.

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