Estereótipo parte 2

De acordo com meu caro Hebinho, o cabeça de todos os pensamentos desses post, all rights reserved, existem basicamente dois modos de estereotipar: quando TE estereotipam e quando VOCÊ se estereotipa.

Quando TE estereotipam você está fazendo algo que gosta, se diverte, etc, etc, e TE identificaram com aquilo, lógico isso pode gerar problemas (preconceito por exemplo), mas geralmente são “de fora para dentro”.

Quando VOCÊ resolve seguir um estereotipo a coisa fica mais interessante. Ok, é sua liberdade, mas qual o motivo para fazer isso? Por que quando Avril ficou famosa apareceram milhares de meninas de boina e saia quadriculada (vale salientar que ela usava calças de skatista/soldado, então tem algo errado aí)? Isso é complexo. Não indica necessariamente uma falta de personalidade, pode-se olhar como uma personalidade submissa aos padrões. É diferente quando se gosta de algo e por acaso isso bate com o resto, com a moda do momento; de você usar algo que não gosta para bater com o resto. Se o intento é identificar-se com uma maioria pode implicar em muitas coisas como busca por aceitação, insegurança, etc.

Rótulos são formas de se identificar com alguns e excluir outros. Quando você viaja para algum lugar com a camiseta da delegação/caravana, é como se dissesse “não sou daqui e estou com essas pessoas", é basicamente a mesma linha de pensamento quando um grupo de amigos se junta e faz uma camiseta específica. Mas é aquela coisa, por que você quer se identificar? Por que você quer se diferenciar, ou, quem sabe, não se diferenciar? Isso é muito subjetivo.

Enfim, estereótipos, padrões e afins, para mim, servem apenas para escravizar e limitar. Vivemos em um mundo recheado de diversidade, não existe apenas um tipo de flor, pássaro ou peixe, nem somente uma etnia humana; então por que toda mulher, para ser bonita, deveriar ser caucasiana com 45kg e olhos claros? Isso só serve para causar depressão em pessoas diversas.