sábado, 25 de outubro de 2008

"Chove chuva, chove sem parar..."

Cientificamente a chuva é uma precipitação atmosférica de gotas de água, por condensação do vapor de água contido na atmosfera, mas deixemos os conhecimentos sistematizados e olhemos o lado poético da coisa.

Fico pensando por que aquele estereótipo da chuva como algo turbulento e ruim que atrapalha a vida das pessoas, exceto nas musicas referentes ao sertão, aí ela já é tida como benção. A música de Ivete Sangalo – Quando a chuva passar é um exemplo ideal:

(...) “A nossa história não termina agora
Pois essa tempestade um dia vai acabar
Quando a chuva passar, quando o tempo abrir
Abra a janela e veja eu sou o sol” (...)

Ou Primavera de Tim Maia:
“Quando o inverno chegar
Eu quero estar junto a ti
Pode o outono voltar
Que eu quero estar junto a ti (porque)
Eu (é primavera)
Te amo (é primavera)
Te amo (é primavera) meu amor
Trago esta rosa (para te dar)
Trago esta rosa (para te dar)
Trago esta rosa (para te dar)
Meu amor...
Hoje o céu está tão lindo (sai chuva)
Hoje o céu está tão lindo (sai chuva)
(É primavera)”

A água que cai dos céus é limpa e pura (nunca foi tocada após o processo de evaporação), é um banho maravilhoso e único (ignorem a existência de chuva ácida por alguns momentos, por favor). Mesmo que seja vista como turbulência, vale lembrar que após esta sempre vem a calmaria, e qual seria o valor da mesma se a turbulência não houvesse ocorrido? A chuva é linda.

Nunca conheci uma criança que não goste de tomar banho de chuva, eu amava, adorava ficar ensopada correndo de um lado para o outro brincando, fazendo corrida de flores nas valas de água, são poucas as coisas que me proporcionam tanta alegria e energia como a chuva. Em shows abertos e agitados, nada melhor que um banho de chuva para relaxar e revigorar, menos para os dependentes de pranchinha por que sempre tem um estraga-prazeres. E nada melhor do que dormir com o som da chuva caindo, fato.

Achei isso em um blog. Ok, não há problema ele ter escrito em um dia de chuva, mas a forma como ele escreve faz parecer que só por estar chovendo ele pensou essas coisas e isso é uma barbaridade com a coitada da chuva! Ela não é responsável pela infelicidade dessa criatura.

Porém, apesar da minha revolta, também existem lindas ocasiões retratadas em momentos chuvosos que devem ser lembrados, como o marcante beijo de Peter Parker e Mary Jane, que prova a existência de pessoas sensatas no mundo que ainda vêem a chuva por diveros ângulos, não apenas os tempestuosos.

Enfim, eu gosto da chuva, e você?

2 comentaram:

Hilfiger disse...

lindaa
te trago essa rosa (F)

bj

Leonardo disse...

Nada como tomar um banho de chuva, parece que tudo de ruim que temos interiorizado, escorre corpo abaixo, juntamente com a água...